terça-feira, 12 de outubro de 2010

Perfundidade De Cor


Refere-se à cor ou à escala de cinzentos de um pixel.
Um pixel com 8 bits por cor resulta numa imagem de 24 bits (8 bits multiplicados pelas cores RGB - red, green, blue - resultam numa imagem de 24 bits).
Assim, imagens com:
- 32 bits de cor (true color ) representam biliões de cores;
- 24 bits (true color ), 16,7 milhões de cores;
- 16 bits (high color ), 32 mil cores (padrão de Macintosh);
- 8 bits, 256 cores (padrão do Windows);
- 8 bits, 256 tons de cinzento;
- 4 bits, 64 tons de cores ou cinzento;
- 2 bits, preto e branco

Luz

Já notou que num mesmo dia a gente pode tirar diversas fotos da mesma pessoa e só uma sai realmente bonita?
Isso porque fotografia é luz. Photo é uma palvra de origem grega e significa luz. Fotografia é um momento iluminado de luz e não apenas um registro.
Uma fotografia tirada nestes momentos de pura inspiração ótica, carrega consigo a magia de lembrarmos não apenas do momento em que foi tirada, mas também dos sentimentos experimentados quando a tal fotografia acontecia.
Hoje estamos livres dos rolos de filmes e de máquinas que não mostram a foto. As máquinas digitais atuais estão cada vez com mais recursos. Quanto mais megapixel melhor a qualidade na ampliação, maior fidelidade na cor e nas texturas. Algumas vêm com recursos tão interessantes, que às vezes ficamos incrédulos que tanta tecnologia caiba em tão pequeno espaço por um preço tão acessível.
Fico a imaginar como seria o encontro de um fotógrafo lambe-lambe com as atuais máquinas fotográficas, que tem um décimo do tamanho da sua, mas com qualidade centenas de vezes superior. Não querendo desmerecer o papel histórico dos lambe-lambes, pois sem eles a história das famílias dos século XIX não ficariam registradas.
Observe quando se fotografa alguém de uma máquina digital: na mesma hora a pessoa quer ver a imagem produzida, torce o nariz dizendo que ficou feia, pede para repetir ou sorri de pura felicidade com o resultado. Essa sutileza com a própria imagem é algo mágico.
O tamanho das máquinas digitais nos permite levá-las dentro da bolsa para qualquer evento ou para o dia a dia, afinal, nunca se sabe quando podemos estar diante de um flagrante interessante.
Nas adolescentes, podemos também observar um significativo aumento de sua auto-estima pois se fotografam milhares de vezes todos os dias para publicarem na net, o que permite o conhecimento de seus ângulos positivos e negativos.

Iluminação


Sem luz, não há fotografia. Só com a iluminação adequada você tem chances de registrar uma cena. Como você utiliza a iluminação é a diferença entre um registro convencional e uma boa foto.
Há duas fontes de iluminação: natural (luz do sol) e artificial (flash, holofote, etc).
Iluminação natural
É proporcionada pela luz do sol, que pode incidir direta ou indiretamente no assunto. A "qualidade" da luz solar varia dependendo da posição do sol, cujos raios sofrem interferência na atmosfera terrestre. Ao amanhecer, provoca tons "quentes", avermelhados ou alaranjados:
Pode, ainda, ser diluída -em maior ou menor grau- pela formação de nuvens. Observe os registros abaixo (os famosos "espigões" na Marginal Pinheiros, em São Paulo), obtidos com diferença de poucos minutos:
A diferença no resultado final é notória: enquanto na foto à esquerda não há contraste (fora as nuvens), a foto à direita registra a cena com muito mais dramaticidade. Não adianta ter luz suficiente; é necessário ter luz apropriada.
A iluminação como diferencial de suas fotos


Formatos de Imagem

Antes de falar nos formatos, há ainda que referir a possibilidade da sua compactação ou compressão.
Métodos de compressão de dados
São algoritmos matemáticos (concretizados na forma de programas) que visam reduzir o tamanho original de uma imagem usando alguma forma de codificação/de codificação. Durante o processo de codificação, os valores dos pixeis (R,G e B, por exemplo) são traduzidos para um código próprio ao método de compressão. Métodos de compressão podem ou não acarretar perda de informação (i.e., qualidade) da imagem.

LZW (Lempel-Ziv-Welch): foi desenvolvido em 1984 para compactar dados em discos magnéticos. Hoje em dia, métodos como este tornaram-se populares pelo seu uso em programas de microcomputadores (Doublespace, Zip, etc).

GIF: em 1987, a Compuserve criou o formato GIF e passou a usar o LZW como método de compressão. Em 1988, a Aldus lançou a versão 5 do formato TIFF, onde compressão LZW era uma opção. A compressão LZW é obrigatória no formato GIF e uma opção do TIFF. A sua maior característica é não ter perda de informação. Em contrapartida, nenhum método de compressão sem perdas permite um grau de compressão maior do que em torno de 2:1 ( o JPEG pode atingir 100:1).

LZW: funciona muito bem com imagens gráficas, onde a quantidade de cores é discreta e onde existem muitas áreas com tons constantes.

JPEG (Joint Photographic Experts Group): foi criado em 1990 pelo comité que deu o nome a este método de compressão. O JPEG foi projectado para comprimir imagens de sujeitos reais (tais como fotos), tanto coloridas quanto em escala de cinza. O JPEG tem como característica intrínseca a perda de qualidade da imagem, ou seja, uma imagem descomprimida não é exactamente igual à original. Por outro lado, permite taxas de compressão muito mais elevadas do que métodos sem perda.

O JPEG permite armazenar imagens true color (24 ou 32 bits por pixel); o GIF, também muito usado na Internet, armazena apenas 8 bits/pixel. Uma imagem JPEG pode ser progressiva, como no formato GIF.



Equipamentos

As imagens tridimensionais,  são capturadas ao vivo, por máquinas fotográficas digitais ou câmeras de TV, com placas especiais.
As máquinas fotográficas digitais vêm apresentando crescente evolução.  Em 1992, tive experiência  com a câmera fotográfica Canon, modelo RC-260, uma das primeiras digitais que apareceram no mercado. Igual à maioria destas câmaras da época, ela tinha lente pequena, o que resultava em imagens pouco satisfatórias a nível profissional. Disquetes regraváveis especiais, permitiam acumular 50 fotografias. A passagem destes dados para o computador fazia-se, com facilidade, utilizando a própria máquina fotográfica como disqueteira e um interface especial, que acompanhava o KIT. Os arquivos eram formato PCX.
As máquinas digitais com parte óptica com melhor qualidade, que iniciaram a aparecer logo depois, eram caras para o usuário individual.
Depois de 1996, iniciaram a aparecer no mercado as máquinas fotográficas digitais,  com melhores lentes
e por preço mais acessível, como a Polaróide PDC 2000  e a  Olympus D-600L.
Despertou grande interesse o sistema Imagek,  anunciado na Internet, constando de dispositivo da forma de um filme 35 mm., o qual adapta-se  a sua máquina não digital.Continua-se usando  a mesma máquina fotográfica antiga, com suas lentes de aproximação e com o seu flash circular.

Obturador

O obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor das câmaras digitais) à luz em uma câmara fotográfica. É uma espécie de cortina que protege a câmara da luz, e quando accionado o disparador, ele se abre. Quanto mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica embutido no interior do corpo da câmara após o diafragma. A velocidade do obturador, é um dos factores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.
O tempo de abertura do Obturador deve ser adequado ao ISO do filme/ou selecção da câmara digital utilizado. Sua nomenclatura é B, que em sua numeração corresponde ao "nulo" ou "zero", onde o tempo de abertura do obturador é igual ao tempo em que seu dispositivo estiver sendo accionado. Além de B têm-se as "velocidades" positivas: 1, 2, 4, 8, 15, 60, 125, 250, 500, 1.000, 2.000, 4.000, 8.000. E as negativas: 30, 15, 8, 4, 2.
As velocidades do obturador são subdivididas em baixa (de 1 até 30), média (de 60 até 250) e alta (de 500 até 8.000)
A relação entre obturador e Sensibilidade ISO é a seguinte:
Filmes de alto ISO, necessitam de menos luz, logo maior é a velocidade do obturador. Filmes de baixo ISO, necessitam de mais luz, logo menor é a velocidade do obturador.



Objectiva Fotofráfica

            A objectiva é o elemento óptico que foca a luz da imagem no material sensível (filme fotográfico ou sensor digital) de uma câmara fotográfica.
As objectivas podem estar embutidas no corpo da câmara (como numa câmara compacta) ou podem ser intermutáveis (como em câmaras SLR). A objectiva permite controlar a intensidade da luz que a atravessa (abertura) através do diafragma, permitindo maiores ou menores exposições à luz. A abertura é medida em números. f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22 . A distância focal  de uma objectiva indica o seu grau de ampliação da imagem e o seu ângulo de visão. Uma objectiva de 50mm, diz-se uma objectiva normal e corresponde aproximadamente ao ângulo de visão do olho humano. Todas as distancias focais abaixo de 50mm são consideradas grande angular, pois oferecem
um maior ângulo de visão, e todas as distancias focais acima dos 50mm são consideradas teleobjectiva, pois têm um ângulo de visão inferior e aproximam a imagem.